sexta-feira, 29 de maio de 2009

Vou onde me levarem os sonhos…

Gosto de ver as coisas. Observá-las no verdadeiro sentido. “Perder” tempo com elas. Perder-me nelas. Adorá-las, interiorizá-las. Creio que é razoável fazer o mesmo com as pessoas. Perscrutar-lhes a alma até ao limite das possibilidades. Senti-las pertencerem-me, ou então sentir que lhes pertenço. No entanto, sempre que me relaciono com alguém não posso evitar uma certa dramatização dos factos.
Algures na minha passagem pelo mundo real conseguiram aguilhoar-me e agora é tão difícil voltar a confiar. Os sentidos mantêm-se constantemente em alerta, numa tentativa de evitar a reincidência.
Penso a vida como algo de transcendental, um dom tão intenso quanto belo e abdicar dela é, em si, um erro crasso. Gosto de viver. Quero viver, não apenas existir; quero ser, não apenas estar!! E há tantas coisas para amar… tantos sonhos a realizar! Quero fazer tudo, viver tudo, amar tudo, na sua essência. Pelo simples prazer que isso me pode dar…. Quero soltar-me das amarras em que me prenderam e seguir até ao meu limite, pelo horizonte do meu pensamento e perder-me por lá… Quero ir até onde me levarem os sonhos!!…

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